Probióticos e prebióticos: entenda a diferença entre eles

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Se você curte o tema alimentação saudável é provável que já tenha ouvido falar em probióticos e prebióticos. Apesar de muito parecidas, essas duas palavrinhas se referem a coisas diferentes. Mas, em comum, elas têm o fato de que ajudam – e muito! – a saúde do corpo. Que tal então conhecer um pouco mais sobre cada um deles?

 

O que são os probióticos?

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Imagem: reprodução / Pinterest

 

Em primeiro lugar, vamos falar sobre os probióticos. De acordo com Adriana Stavro, nutricionista funcional e fitoterapeuta, eles são micro-organismos vivos. “Em quantidades adequadas, eles conferem muitos benefícios à saúde.” 

Isso acontece porque agem dentro do intestino. Ali mora uma colônia gigantesca de bactérias. Juntas, elas formam a microbiota, que tem diversas funções no corpo. Ela ajuda, por exemplo, a proteger contra doenças causadas por agentes nocivos. Entre eles, temos vírus, fungos e outros tipos de bactérias.

A microbiota de cada ser humano é única. Além disso, é suscetível a fatores como gênero, idade, peso e, principalmente, alimentação. Por isso, é essencial consumir a quantidade certa de probióticos, já que isso garante o equilíbrio e a força das bactérias do bem.

 

O que são os prebióticos?

 

Em resumo, os prebióticos são partes de alguns alimentos que o corpo não consegue digerir. Mas não pense que isso é algo ruim. Pelo contrário. Elas acabam servindo de fonte de energia para as bactérias que compõem os probióticos

 

Quais são os benefícios para a saúde?

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Imagem: reprodução / Pinterest

 

Os probióticos fornecem uma série de benefícios para a saúde. O mais famoso, sem dúvida, é o fato de regular o intestino. No entanto, existem outras vantagens que esse exército do bem traz para a sua vida. Veja só:

  • Fortalecer o sistema imunológico. Assim, evita doenças como gripes e resfriados.
  • Tratar doenças intestinais.
  • Combater o câncer, principalmente o colorretal.
  • Proteger contra problemas como candidíase e infecção urinária.
  • Reduzir os níveis de colesterol ruim e regular a pressão arterial. e, por isso, cuidar da saúde do coração.
  • Melhorar os sintomas de ansiedade e depressão.
  • Contribuir com autismo, transtorno obsessivo-compulsivo.
  • Dar um gás na memória.
  • Auxiliar a digestão.
  • Aumentar a absorção de nutrientes, como vitamina B, cálcio e ferro, por exemplo.

 

Quais alimentos são probióticos?

 

Existe uma lista bem legal de alimentos que são ricos em probióticos. Entre eles, são famosos o chá fermentado kombucha e o chucrute. Tem ainda a conserva coreana kimchi, feita com acelga, gengibre e pimenta. Por fim, há kefir, picles e, claro, iogurtes. 

 

Quais alimentos são prebióticos?

 

“Os prebióticos estão nas leguminosas, como feijão, ervilhas, lentilha, grão-de-bico”, informa Adriana. Banana, cebola, alcachofra e cereais integrais também contêm essas substâncias.

 

Contraindicações

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Kefir é fonte de probióticos. Imagem: Nina Eleonora (reprodução / Instagram)

 

Segundo Adriana, eles são seguros para a maioria da população. Mas pode haver efeitos alguns colaterais. É assim para pessoas com sistema imune comprometido. Casos de longas hospitalizações ou cirurgias recentes também. “Pessoas nessas condições devem pesar riscos e benefícios antes de consumir.” 

Vale dizer ainda que estão disponíveis como suplementos. Existem versões em cápsulas, líquido e sachês. Mas é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.  

 

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