Autoestima: o que é o que fazer para se sentir mais confiante

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A autoestima tem impacto direto sobre a nossa vida. Quando ela está alta, nos sentimos mais confiantes e felizes. Ao passo que, quando está baixa, temos dificuldade de enfrentar, muitas vezes, situações simples do dia a dia que precisam de uma dose de confiança e iniciativa. Mas, o que significa autoestima e como ela influencia nas nossas atitudes? O que podemos fazer para melhorá-la? Confira.

O que é autoestima?

Mulher no espelho
Foto: Luis Wilker Perelo

Na definição da psicologia, autoestima é a avaliação que fazemos de nós mesmos. Essa avaliação subjetiva está ligada, segundo Sigmund Freud, ao desenvolvimento do ego. Em outras palavras, autoestima é a imagem – positiva ou negativa – que cada pessoa tem de si. Ela tem a ver com crenças, experiências, traumas, emoções e outros fatores que são parte da história de cada um. A necessidade de aprovação também influencia na autoestima.

Embora muitas vezes seja tratada como uma coisa simples de resolver, a autoestima pode trazer prejuízos quando ela não é das melhores. “A baixa autoestima faz com que a pessoa se sinta insegura, não tenha iniciativa e tenha dificuldade de se arriscar. Além disso, ela pode nos levar a um ciclo de não-merecimento, quando achamos que não estamos aptos a receber um presente ou uma promoção no trabalho, por exemplo”, afirma a psicoterapeuta Fernanda Santos.

A percepção que temos de nós mesmos gera diferentes sentimentos, que podem ir da inferioridade ao egoísmo, passando pela autocrítica e pelo excesso de autoconfiança. “De certa forma, todos esses sentimentos demonstram um desequilíbrio da autoimagem. Uma boa autoestima é aquela que nos faz confiantes, mas sem acharmos que somos superiores”, sinaliza a psicoterapeuta. Para identificar como anda a sua autoestima, o primeiro passo é buscar o autoconhecimento.

Alta

mulher feliz
Foto: Pixabay

Quem tem a autoestima elevada é confiante e não tem medo de fazer mudanças. A psicoterapeuta diz que “Essa condição faz com que a pessoa se sinta bem consigo mesma e, assim, tenha segurança sobre suas atitudes. Uma pessoa com alta autoestima não tem medo da solidão, nem de dizer não, não sente vergonha e tem coragem de tomar iniciativas”. No entanto, a autoconfiança não pode exceder o limite do bom-senso. “Uma autoimagem excessivamente elevada pode levar a sentimentos de supervalorização, que pode levar à arrogância. Estar bem consigo também tem a ver com valores e atitudes que não prejudicam o outro”, continua Fernanda.

Baixa

Por outro lado, quem tem a autoestima prejudicada tende a sofrer bastante. Isso porque, quando não confiamos em nós mesmos, temos dificuldade de tomar decisões, encarar os problemas e lidar com as frustrações normais da vida. “Existem casos graves em que a pessoa desenvolve transtornos sérios como anorexia, bulimia, compulsão alimentar e obesidade, por exemplo. Isso sem mencionar quando a condição está relacionada à depressão”, conta a profissional. Se você não se sente confiante o suficiente para levar uma vida normal, procure um psicólogo.

Como melhorar a autoestima?

Mulheres sorrindo
Foto: Jason Sackey

Além de procurar a ajuda de um profissional, para ter uma boa autoestima, você pode colocar em prática algumas atitudes para se sentir melhor. Confira essas cinco dicas preparadas com a ajuda da psicoterapeuta:

Pratique o autoconhecimento – Quando sabemos o que nos afeta, positiva ou negativamente, é mais fácil identificar aquilo que pode ajudar. “O processo de transformação começa quando entendemos quem somos e nos livramos das crenças que nos impedem de seguir em frente”.

Não seja muito duro com você – Perfeição não existe. E se comparar aos outros é um péssimo caminho. “O perfeccionismo é muito destrutivo porque ele não respeita nossos limites. Cada ser é único e devemos entender que todos, absolutamente todos, erram”.

Tenha hábitos saudáveis – Uma boa alimentação aliada a exercícios físicos frequentes são práticas de autocuidado que influenciam diretamente na nossa autoestima. “Afinal de contas, quando cuidamos do corpo, é mais fácil gostarmos dele”.

Viva no presente – O que passou, passou. “Ficar preso ao passado, sentindo-se culpado por algo que fez ou deixou de fazer, não ajuda ninguém. O importante é focar no agora e no que podemos fazer para que amanhã estejamos nos sentindo melhor que hoje”.

Valorize as suas qualidades e conquistas – Aqui, a dica é: seja justo consigo mesmo. Se você trabalhou duro para conquistar algo, comemore. Além disso, olhe para as suas qualidades com carinho. “Todos nós temos qualidades e defeitos. Foque no que é bom e procure melhorar o que incomoda. Assim, você vai melhorando a sua autoestima”.

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