Você sabe o que é hipnoterapia e como ela pode te ajudar?

Quando se fala em hipnoterapia, muita gente ainda fica com receio. “Será que vou ficar inconsciente?”, “O hipnólogo pode fazer o que quiser durante o transe?”, “E seu eu não sair da hipnose quando acabar a sessão?”. Essas são perguntas relativamente comuns, muitas vezes, por falta de conhecimento sobre a técnica. No entanto, não é preciso ter medo da hipnose clínica (como também é conhecida a hipnoterapia). Entenda.

O que é hipnoterapia?

Foto: Gerd Altmann

Ao longo do tempo, a hipnose foi, muitas vezes, exposta de maneira equivocada ao grande público. Não é incomum vermos hipnólogos em programas de televisão usando técnicas para fazer com que as pessoas tenham comportamentos estranhos, como agir como um bebê ou imitar um animal. No entanto, a hipnose vai muito além e pode ser utilizada em processos terapêuticos para resolver traumas que nos atrapalham de seguir a vida normalmente. Além disso, ela também pode ser uma grande aliada no tratamento de transtornos mentais, como a ansiedade, a depressão e síndrome do pânico, e de doenças físicas, como hipertensão, gastrite e rinite, por exemplo.

Segundo a American Psychological Association, a hipnoterapia é uma forma de reprogramar o nosso subconsciente. Em outras palavras, ela traz para o consciente aquilo que, muitas vezes, nem percebemos que se relaciona com as nossas questões mentais e físicas. No entanto, não é preciso ter medo. Em primeiro lugar, é preciso entender que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhecem a hipnoterapia como uma terapia alternativa. Ou seja: é uma prática considerada segura. Além disso, o estado hipnótico não significa, exatamente, estar “fora de si”. O transe nada mais é que um estágio profundo de relaxamento e de alta concentração. Mas, é sempre importante lembrar que o tratamento deve ser feito por um profissional qualificado.

Para que serve a técnica?

Foto: Reprodução/Everyday Health

A hipnoterapia é útil na prevenção e no tratamento de diversas doenças e transtornos mentais, além de servir também para solucionar traumas cotidianos que não são considerados doenças, como o medo de dirigir ou de falar em público, por exemplo. A hipnoterapia atua sobre as crenças, sentimentos e comportamentos disfuncionais, promovendo a ressignificação de cada um deles.

O hipnoterapeuta aplica a técnica de acordo com as necessidades de cada um. No entanto, em termos gerais, a hipnoterapia serve para tratar questões que estejam ligadas ao subconsciente – e que, muitas vezes, podem gerar sintomas físicos. É o caso, por exemplo, da chamada gastrite nervosa. Além disso, ela trabalha questões como autoconfiança, autoestima, emoções e sentimentos negativos que impedem que tenhamos uma vida plena e tranquila. Dessa forma, atua em questões cotidianas relacionadas a experiências vividas na infância, principalmente.

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Doenças como obesidade, depressão e ansiedade também encontram boas respostas na hipnoterapia. A cientista Simone Youssef, do Philadelphia College or Osteopathic Medicine, nos Estados Unidos, revisou estudos clínicos e concluiu que a hipnoterapia é mais eficaz em tratar a depressão que os antidepressivos e a terapia cognitivo-comportamental. No entanto, é importante reforçar que a técnica não substitui tratamentos médicos.

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