Fátima Bernardes chora ao entrevistar a mãe do menino Miguel

Garoto de cinco anos caiu do nono andar de um prédio em Recife

No programa “Encontro” desta sexta-feira (5), a apresentadora Fátima Bernardes se emocionou com o depoimento de Mirtes Renata Souza, mãe do menino Miguel Otávio, que morreu aos cinco anos após cair do nono andar de um prédio em Recife. A tragédia aconteceu na última terça-feira (2), no prédio onde Mirtes trabalhava como empregada doméstica. Ela deixou o filho aos cuidados da patroa enquanto levava a cadela da família para passear.

“Não estou conseguindo dormir no meu quarto, porque quando eu olho para a cama do meu filho e vejo que ele não está aqui, a dor aumenta mais ainda”, lamentou Mirtes. Quem cuidava da criança era sua patroa de longa data, Sarí Corte Real, primeira-dama do município de Tamandaré. Ela chegou a ser autuada por homicídio culposo, mas pagou fiança de R$ 20 mil e responde em liberdade.

Relato comovente

Fátima Bernardes chorou com o relato de Mirtes e prestou solidariedade. “Que seu coração fique em paz pelo menino feliz que você teve com você. E tenha certeza que muitas lágrimas e orações estão se juntando às suas”, afirmou ela, com a voz embargada.

A apresentadora também cobrou justiça: “Nós não estamos aqui para julgar ninguém, apenas para pedir justiça e que o caso não seja esquecido”, completou Fátima Bernardes.

Ao perguntar para Mirtes o que ela estava sentindo três dias depois da morte do seu filho de cinco anos, a mãe de Miguel admitiu ter ficado com raiva da patroa. Ela foi chamada para cuidar da filha de Sarí, mas precisou levar o filho junto. Quando a empregadora voltou, ficou com as crianças enquanto Mirtes saiu com a cadela.

“A ficha está caindo mais um pouco, e está se misturando com alguns sentimentos. Estou começando a ter raiva dela. Deixei meu filho com ela por alguns minutos e aconteceu isso”, lamentou a empregada doméstica, que prometeu lutar por justiça. “Eu venho orando por mim e pela minha mãe, para que a gente tenha força para fazer justiça, para que a morte do meu filho não fique impune”.

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