O Konjac ficou famoso no mundo todo como uma opção leve e sem carboidratos para substituir o macarrão. Descubra tudo sobre o ingrediente e a melhor forma de prepará-lo em casa:
Afinal, o que é Konjac?
Também conhecido como inhame elefante, o konjac é uma planta comumente cultivada na Ásia. O bulbo da planta é rico em amido e muito utilizado para fazer alimentos como macarrão e “arroz”. Ele contém glucomanano, que é uma fibra alimentar solúvel em água e às vezes é usado como um suplemento para perder peso.
Entre seus usos mais comuns, ele serve como substituto da gelatina ou, ainda, para engrossar e adicionar textura aos alimentos. Ademais, é um ingrediente comum na medicina tradicional chinesa. Contudo, no mundo ocidental, o konjac é mais conhecido como um suplemento dietético para perda de peso e controle do colesterol.
Ao chegar por aqui, o foi no formato de noodles que o ingrediente ganhou fama, se transformando em um excelente substituto para o macarrão tradicional. Aliás, os adeptos das dietas dietas saudáveis para emagrecer costumam recomendar o konjac como um excelente aliado.
Macarrão de konjac, o queridinho da dieta low carb
Foi a chef inglesa Nigella Lawson que ajudou a popularizar o alimento no mundo fitness, quando atribuiu seu alimento ao consumo regular da massa. Ainda na época, ela apelidou de “miojo milagroso”. Tudo isso porque o konjac é baixo em carboidratos e rico em fibras, visto que a sua composição é, basicamente, água.
Com textura gelatinosa e aparência translúcida, ele se expande no estômago enquanto a fibra absorve até o triplo do seu volume em água. Com isso, o alimento aumenta a sensação de saciedade, melhora o trânsito intestinal, controla a glicemia, o colesterol e ainda inibe o apetite.
Benefícios
Além de ser livre de carboidratos, o konjac também é liberado para dietas celíacas ou com restrição ao glúten. Uma vez que o seu conteúdo é, basicamente, água e fibras, ele é excelente para quem deseja aumentar a sensação de saciedade e ainda melhorar o trânsito intestinal.
De acordo com uma revisão de 2005, adicionar um suplemento de fibra de glucomanano a uma dieta balanceada de 1.200 calorias causou mais perda de peso do que o placebo.
Ademais, uma revisão sistemática de 2008 descobriu que o konjac pode, de fato, colaborar para a redução do colesterol LDL (mau) e dos triglicerídeos.
Ainda no mesmo estudo, o ingrediente também reduziu o peso corporal e os níveis de açúcar no sangue em jejum. Sendo assim, os pesquisadores concluíram que o glucomanano pode ser uma terapia coadjuvante para pessoas com diabetes e colesterol alto. Por fim, um estudo posterior descobriu que o konjac reduziu o LDL e recomendou seu uso para reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
Como consumir
O konjac geralmente é comercializado em formato de macarrão e pode ter apresentações variadas, sendo espaguete a mais comum. Para ingerir, basta seguir as instruções da embalagem e finalizar com legumes, proteínas e outros ingredientes liberados no seu plano alimentar.
De acordo com os especialistas, o ideal é temperar a gosto e caprichar nos acompanhamentos, pois a massa sozinha é bastante insípida.
Por isso, aproveite e inspire-se nas receitas a seguir, que mostram o passo a passo do preparo dessa iguaria que contém apenas 9 calorias:
1. Espaguete low carb ao molho provençal vegano
Ingredientes:
- 200 gr de espaguete konjac
- 1/2 cebola
- 1 dente de alho
- 2 tomates
- Ervas aromáticas (ervas de Provence)
- Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
2. Macarrão de konjac com cogumelos à moda oriental
Ingredientes:
- 200 gramas de macarrão de konjac (200g)
- Água o suficiente para cozinhar
- 1 cebola média
- Cebolinha, gergelim e pimenta biquinho a gosto
- 1 colher de sopa de manteiga
- 4 colheres de sopa de molho de tomate
- 1 xícara de shimeji e 1 xícara de shitake
- 1 colher de sopa de saquê mirin
- 2 colheres de sopa de shoyu
- 1 colher de chá de páprica doce
- 3 colheres de sopa de água
Modo de preparo:
Efeitos colaterais do konjac
Por último, vale ressaltar que o glucomanano é geralmente bem tolerado. No entanto, como a maioria dos produtos ricos em fibras, o consumo em excesso pode causar problemas digestivos, como:
- inchaço
- diarreia ou fezes moles
- dor abdominal
- gás
- náusea
Sendo assim, consuma com moderação e, caso sinta qualquer reação adversa, não hesite em consultar um profissional de saúde.